É com muita alegria e responsabilidade que
apresentamos o “ KIT ESTUDO”.
O material abaixo tem como objetivo o suporte para auxiliar seu
filho em relação às exigências e combinados que farão parte da rotina escolar
desde o 6º ano ao Ensino Médio.
Este material será abordado por todos os profissionais desde 1º
ano do Ensino Fundamental e foi entregue para ser acondicionado na pasta
catálogo para uso diário.
Equipe do CE SESI nº 416 – 13/02/13
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
A MELHOR
FORMA DE ESTUDAR MATEMÁTICA
- Resolver todos os exercícios solicitados passo a
passo conforme orientação / explicação em aula, registrando suas dificuldades.
OBS: Não deixe para copiar a correção apenas, pois
neste caso você não identificará sua dificuldade.
- Acompanhe a correção dos exercícios, esclarecendo
suas dúvidas. Corrija-os adequadamente e totalmente.
- Em casa, usando um outro caderno (velho) ou
folhas de rascunho, copie o(s) exercício(s), feche o caderno, refaça-o. Ao término,
confira seu desenvolvimento com os(s) exercícios(s) já corrigidos, procurando
identificar seus erros. Registre-os e
esclareça em classe com o professor.
- Faça esse procedimento diariamente por
aproximadamente 30 min /dia.
DICAS PARA
FAZER CARTAZES
O cartaz serve para motivar ou
divulgar, para isso ele deve ser bem apresentado.
Atraente: as pessoas
passam apressadas e só um cartaz interessante pode chamar-lhes a atenção.
Simples: para ser
entendido rapidamente. A mensagem deve ser clara, breve, precisa. Tratar de um
só assunto, eliminando o que não for essencial.
Ilustração: A ilustração
deve ser auto-explicativa. Use apenas símbolos que se identifiquem facilmente
com a mensagem.
Texto: poucas palavras, mas bem
significativas e adequadas ao público alvo. A letra deve ser bem legível.
Cor: o cartaz deve apresentar cores
vivas e contrastantes, exatamente para chamar a atenção do público.
Distribuição dos elementos: Texto e gravura
devem ser distribuídos de forma agradável, requer-se, então:
Harmonia: se apresenta
uma coisa pesada, uma carga de caminhão, por exemplo, a letra não pode ser
muito delicada, nem as cores muito suaves. Se apresenta algo delicado, perfume,
por exemplo, levará cores mais vivas e letras mais finas.
Unidade e ritmo: todos os
elementos devem estar em concordância entre si, e ter a sua importância na
transmissão da mensagem central. A posição das figuras é muito importante. Elas
devem sempre estar voltadas para o centro visual dirigindo o olhar do público
para a mensagem. Se voltadas para as margens, dispersam a atenção.
Foco: entre várias coisas, destacar
aquilo que quer dar mais importância, indicando-o pelo tamanho, posição, cor,
forma.
Balanço ou equilíbrio: é a
disposição dos elementos de forma a equilibrar o espaço do cartaz. Não colocar
tudo num canto, ou tudo no meio.
(Revista Família Cristã, 11/1974, p.
62)
COMO APRESENTAR SEMINÁRIO
Toda
comunicação oral, o seminário inclusive, deve levar em conta, além da linguagem
falada (que se utiliza da entonação, acentuação e ritmo), alguns aspectos
físicos ( dos apresentadores/falantes e do lugar) além do conteúdo que está
sendo tratado. São eles:
• Qualidade da
voz, melodia, elocução (seleção e disposição das palavras e frases) e pausas,
respiração, risos e suspiros;
• Atitudes
corporais, movimentos, gestos, trocas de olhares, mímicas faciais;
• Ocupação dos
lugares, espaço pessoal, distâncias, contato físico;
• Roupas,
disfarces, penteados, óculos, limpeza;
• Iluminação,
lugares, disposição das cadeiras, ordem, ventilação, decoração.
Ao apresentar
um seminário, o expositor deve ter em mente que seu papel/função deve ser
transmitir um conteúdo, informar, esclarecer, modificar o conhecimento dos
ouvintes. Para atingir este objetivo, o expositor deve levar em conta aquilo
que seus ouvintes já sabem sobre o tema; deve, ao longo de sua exposição,
avaliar a dificuldade daquilo que está ensinando e, se necessário, dizer de
outra maneira, reformular, dar exemplos. O expositor deve, também, fazer
perguntas a fim de estimular a atenção dos ouvintes e de verificar se seus
objetivos estão sendo atingidos, ou seja, se todo mundo está entendendo sua
exposição.
Antes, porém,
da exposição das informações, é necessário que haja uma triagem (seleção) do
conteúdo a ser transmitido, uma organização do que foi escolhido, distinguindo
as idéias principais das secundárias, com a finalidade de garantir uma
progressão clara e coerente do que se pretende expor e concluir.
Em seguida,
estas informações devem ser organizadas em partes e subpartes que serão as
diferentes fases do seminário.
A seguir, a
seqüência das FASES DE UM SEMINÁRIO:
1. ABERTURA – Um expositor (pode ou não
fazer parte do grupo) dirige-se ao auditório e apresenta os expositores.
Exemplos: a)
“Bom dia, pessoal! Gostaria de apresentar a vocês os componentes do meu grupo:
Fulano, Ciclano, Beltrano ...” b) “Atenção, turma! Vamos chamar à frente da
classe o grupo Tal que vai falar a vocês sobre um tema muito interessante, a
ser apresentado em forma de seminário...”
2. INTRODUÇÃO AO TEMA – Etapa de
apresentação, delimitação do assunto. Dá ao orador a oportunidade de explicar
as razões de suas escolhas. Esta fase deve mobilizar a atenção e a curiosidade
dos ouvintes e, para isso, o expositor deve utilizar uma foto ou ilustração
relacionada ao tema, colocar uma questão-isca que desperte a curiosidade,
contar uma anedota, fazer perguntas, etc.
Exemplos: a)
“Esse seminário abordará tal assunto...”
b) ”Vamos tentar
explicar a vocês a importância da ...”
3. APRESENTAÇÃO DO PLANO DA EXPOSIÇÃO –
Deve esclarecer, ao mesmo tempo, sobre o produto (o texto planejado) e sobre o
procedimento (a forma, a seqüência da exposição).
Exemplos: a)
“Falaremos, primeiramente sobre... Depois, daremos alguns exemplos, para, em
seguida, abordarmos os seguintes aspectos...” b) “Iniciaremos com uma descrição
geral sobre... Em segundo lugar, vamos nos ater especialmente a... Depois,
faremos também um detalhamento... E, ainda, veremos... Por fim, iremos...”
4. DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO – É o
encadeamento dos diferentes temas (e subtemas) e a quantidade deles deve
corresponder ao número anunciado no plano. Faz- se necessário ressaltar que
esta fase é a mais importante do seminário e, para que as idéias sejam
assimiladas pelos ouvintes, é necessário que elas sejam expostas numa
progressão coerente, o que se consegue atentando-se para: a) a coesão temática,
ou a ligação, a articulação dos diferentes aspectos de um mesmo assunto; b) a
sinalização do texto, ou a distinção das idéias principais das secundárias; c)
a introdução de exemplos, sejam eles explicativos ou ilustrativos, tais como
cartazes, mapas, gráficos, tabelas, transparências, etc.; e d) a reformulação
de palavras ou idéias, para esclarecer as dúvidas dos ouvintes diante de termos
novos ou difíceis.
Exemplos: a) “A
questão que abordaremos agora é... Isso nos leva à seguinte reflexão:... Então,
chegamos agora a um ponto muito importante...” b) Devemos notar, sobretudo,
esses dois aspectos... Em outras palavras, podemos chamar de... E, agora,
exemplificando...”
5. RECAPITULAÇÃO E SÍNTESE – É a retomada
dos pontos principais da exposição e também a fase de transição entre ela e as
duas etapas de conclusão que virão a seguir.
Exemplos: a)
“Então, para terminar, vamos fazer uma síntese de tudo o que vimos até aqui...”
b) “Em resumo, podemos dizer...”
6. CONCLUSÃO – É a transmissão da
mensagem final, mas pode ser, também, a proposta de um problema novo aos
ouvintes, ou o início de um debate, uma roda de conversa, a execução de algum
exercício ou atividade de verificação, uma dinâmica, etc.
Exemplos: a)
“Agora, finalizando nosso seminário, vamos colocar a seguinte questão...” b)
“Para concluir, queremos deixar a seguinte mensagem...”
7. ENCERRAMENTO – Nesta fase, cabem os
agradecimentos ao auditório.
Exemplos: a)
“Gostaríamos de agradecer a atenção de todos os presentes...” b) “Esperamos
que, de alguma forma, tenhamos contribuído para ampliar o conhecimento de vocês
sobre...”
Para que haja
compreensão e assimilação do assunto exposto, faz-se necessário, ainda, a
observação das seguintes orientações:
• falar alto e
dis-tin-ta-mente, nem muito rápido, nem muito lentamente;
• gerenciar
pausas;
• captar a
atenção da audiência, variando a voz e gerenciando o suspense;
• cuidar da
postura, não exagerando nos gestos, mas também não ficando imóvel;
• alternar
discurso (fala) e apresentação de documentos diversificados (cartazes, mapas,
gráficos, transparências, etc.) e ter em mãos um bom plano ou esquema.
Em resumo, o
trabalho com seminário envolve todas as etapas abaixo discriminadas:
- tomar
consciência da situação de comunicação levando em conta a finalidade e o
público alvo;
- pesquisar,
ler e explorar textos e/ou documentos diversos (gráficos, fotos, gravações...
inclusive) a fim de coletar informações sobre o tema a ser exposto;
- selecionar
informações a partir dos textos e/ou documentos pesquisados, exercitando, deste
modo, a elaboração de anotações escritas e desenvolvendo as capacidades de
exemplificar, ilustrar e explicar;
- distinguir
idéias principais de secundárias ao estruturar a exposição das mesmas;
- ordenar os
temas, subtemas e/ou tópicos, intercalando-os com exemplos, ao elaborar o plano
de exposição;
- preparar
anotações/esquema, transparências, mapas, gráficos, tabelas... para servirem de
suporte durante a exposição;
- antecipar as
dificuldades de compreensão dos ouvintes reformulando ou substituindo as
palavras difíceis;
- preparar o
seminário, fazendo a ligação (articulação) entre as diversas fases da exposição
(abertura, introdução, apresentação, desenvolvimento, resumo, conclusão,
encerramento);
- coordenar a
distribuição da palavra entre os elementos do grupo;
- treinar para
a exposição, tomando consciência da importância da voz, do olhar, da atitude
corporal;
- tomar a
palavra diante de um grupo.
COMO
ESTUDAR?
A- ORIENTAÇÕES GERAIS
l- É muito importante que
você seja
organizado. Escolha um local e determine um horário, não só para
estudo, mas para a realização de suas atividades.
2- Antes de iniciar o
estudo, verifique o material que irá necessitar (lápis, régua,
borracha, caneta, dicionário, livro, caderno, papel para anotações ou rascunho,
etc.) e providencie-o.
3- Estude para aprender e
não somente para tirar boa nota ou apenas em véspera de prova.
4- Estude um pouco todos os dias.
Procure rever a matéria fazendo uma avaliação diária: O que aprendi hoje? Quais
são as minhas dúvidas? Onde estou encontrando dificuldades?
5- Durante a aula, preste atenção e
faça perguntas dentro do assunto. Ter suas dúvidas esclarecidas é um
direito seu. Não deixe que a timidez o atrapalhe.
6- Não fique dependendo do professor
para tudo. Ele o orienta, mas você também deve tentar resolver suas
dificuldades. Não se esqueça de que, na vida, você não terá um professor sempre
ao seu lado.
7- Evite arrumar desculpas para os
seus fracassos, tais como: minha mãe não me dá atenção (ou ela só gosta
do meu irmão); o colega do lado (ou de trás) me atrapalha; o professor não
ensina direito (ou não sabe ensinar); não tenho dinheiro para comprar o livro,
etc., etc. Você é capaz de analisar e enfrentar suas dificuldades. Talvez você
não esteja se saindo bem porque perdeu alguma aula ou explicação, talvez porque não leve os estudos e a escola a sério
ou, ainda, por falta de vontade mesmo. Procure descobrir o(s) motivo(s) de seu
insucesso e tente superá-lo(s) e eliminá-lo(s), mesmo que, para isto, tenha que
começar tudo novamente.
8- Estude com seus colegas mais
hábeis. Não tenha vergonha de buscar ajuda com aqueles que têm menos
dificuldades que você. A ajuda deles é valiosa e você não deve desperdiçá-la e
não deve, muito menos, menosprezá-los ou caçoar deles porque sempre tiram boas
notas. Afinal, eles se esforçam bastante para isto, algo que você talvez não
esteja fazendo...
9- Mantenha seus cadernos limpos,
organizados e com a matéria em dia. Mantê-los assim, além de facilitar sua vida na hora
de estudar, despertará a atenção de seus professores que, certamente, o
elogiarão.
B- PROCEDIMENTOS
DIANTE DE UM TEXTO
l- Leia o texto inteiro, com muita atenção.Vá até
o fim dele, sem parar no meio.
2- Numere os parágrafos.
3- Grife as palavras desconhecidas e procure-as no
dicionário.
4- Substitua as palavras
grifadas por seus sinônimos.
5- Grife a idéia principal de cada parágrafo.
6- Anote e enumere as idéias
principais de cada parágrafo.
7- Resuma, ou faça um relatório,
ou observações a respeito do texto.
8- Faça desenhos, mapas
ou gráficos
relacionados com o assunto. Assim você o fixará melhor.
9- Elabore perguntas sobre o
texto e tente respondê-las, mas utilizando suas palavras e não
apenas copiando trechos do mesmo.
10- Analise o próprio trabalho com
honestidade para descobrir se ele apresenta falhas e onde elas estão.
11- Anote as dificuldades e tente
resolvê-las. Se não conseguir, pergunte ao professor. Dessa maneira,
além de aprender, você mostrará a ele o seu interesse pela matéria.
12- Sempre é bom lembrar: releia
o texto quantas vezes forem necessárias. Agindo assim, você só terá a
ganhar!
C- MAIS ALGUMAS
“DICAS”
1- Os erros de ortografia só
serão corrigidos se você praticar a forma correta. Lendo e relendo
você terminará escrevendo bem. Leia de tudo: histórias em quadrinhos,
romances, revistas, jornais, crônicas, etc....Ao ler um livro, faça uma ficha
contendo a referência bibliográfica e a sua apreciação (análise, comentário...)
sobre o mesmo, ou, melhor ainda: faça uma resenha sobre ele.
2- Após redigir um texto (carta,
bilhete, relatório, resenha, resumo, etc.), é preciso que você o releia
e corrija,
complete
ou modifique
se necessário.
3-Assim que tomar
conhecimento de algum fato ou aspecto da língua que você
desconhecia, procure identificá-lo nos textos lidos e aplicá-lo
nas suas produções escritas.
4-Leia e procure entender as
questões das diversas disciplinas, inclusive as situações matemáticas, antes
de resolvê-las.
5- Utilize o conhecimento
que você adquiriu em uma disciplina para auxiliá-lo nas outras matérias. As
disciplinas se relacionam, têm pontos em comum, não são isoladas umas das outras.
ORIENTAÇÕES
PARA UM BOM TRABALHO EM GRUPO
1- Num trabalho em grupo todos
são iguais, isto é , todos têm os mesmos direitos e deveres.
2- Todos devem falar e
participar, porém é necessário saber ouvir o colega e saber esperar sua vez de
dar opinião.
3- [É necessário que todos
deem suas opiniões e que elas sejam respeitadas pelos demais.
4- Não deve haver desvio do
assunto. Todos devem estar atentos para que isto não aconteça.
5- Se ( e quando) ocorrer
desvio do assunto, qualquer dos alunos do grupo que perceber este fato deve
interferir para que se retome o trabalho.
6- O grupo deve sempre chegar
a uma conclusão.
7- O secretário (integrante
escolhido ou voluntário, com muita responsabilidade ) deve anotar as conclusões
do grupo e submeter a redação para apreciação de todos.
8- É fundamental que cada
aluno tenha a sua cópia da pesquisa e
Referência Bibliográfica registradas em seu caderno para consulta sempre que
necessário.
COMO
ESTUDAR HISTÓRIA?
DICA 1
Ah!
Não gosto de estudar História! É uma chatice! Não tem nada a ver... Pra que
estudar velharias! Além disso, é só decoreba! Se você pensa dessa forma,
realmente fica difícil e desmotivador estudar História.
Encare
de outra forma. História é uma ciência, como todas as outras. Tem um objeto
próprio: o processo de evolução da humanidade. Quando a gente não estuda o
passado, tem dificuldade de entender o presente e não sabe para onde está indo.
No
seu caso de vestibulando, além disso, tem um fator imediato que deve lhe
motivar: resolver uma prova de vestibular.
Seja
como for, você precisa estudar História! Estudar significa, em primeiro lugar,
compreender, analisar, interpretar e tirar conclusões. Memorizar é decorrência
disso.
Boa
parte do estudo de História depende de leitura. Compreender as informações de
um texto, seja qual for - artigo de jornal e revista, capítulos de livros ou
questões de provas, não depende apenas da capacidade de entender o significado
de palavras ou frases, mas exige principalmente a capacidade de compreender
idéias. Sim, ler é compreender idéias.
Para
ter uma boa compreensão de textos de História, faça uma primeira leitura lenta
e atenciosa do texto inteiro. Em seguida, por alguns minutos, relembre o que
leu, contando para si mesmo (em silêncio ou em voz alta, como lhe agradar
melhor). Ao fazer isso, perceba que algumas coisas sua mente já memorizou e ao
mesmo tempo levantou dúvidas sobre outras. Volte então ao texto e faça uma
segunda leitura, lenta e por partes. Nessa leitura, assinale as palavras-chaves
e destaque as idéias importantes. Após isso, faça um resumo, cuidando para
utilizar o menor número possível de palavras ou expressões. Então passe a fazer
os testes propostos sobre o assunto estudado.
Não
é recomendado fazer resumo e resolver os testes sem antes ter compreendido o
assunto. Você corre o risco de fazer um resumo inadequado, memorizar coisas
erradas ou desnecessárias e, mesmo gastar muito tempo na resolução dos testes.
Dicas
básicas para estudar História
-
estudar é trabalho – tenha isso bem claro em sua mente;
-
como qualquer trabalho, estudar também pode ser prazeroso, quando se tem o
gosto pelo saber;
-
não perder a explicação do professor em aula;
-
entender o processo histórico, isto é, o que liga um fato a outro e como eles
fazem parte de uma determinada conjuntura;
-
decorar resumos ajuda somente após ter compreendido a matéria;
-
estudar em voz alta pode um jeito legal, se você for do tipo auditivo ou
sinestésico;
-
escrever palavras-chave ou pequenas frases enquanto estuda é outra forma que
ajuda bastante;
-
buscar informações além da sala de aula e das apostilas é importante preparação
para o vestibular.
DICA 2
Roteiro de estudo
A
preocupação em desenvolver uma metodologia para o estudo de História é produto
de nossa própria experiência no magistério, onde percebemos que mesmo aquele
aluno que deu a devida atenção e entendeu um determinado assunto estudado, terá
problemas por não saber às vezes como estudar a matéria. Naturalmente devemos levar
em consideração que o ensino médio é essencialmente informativo priorizando a
quantidade, que é extensa e diversificada, já que existem várias frentes de
cada matéria.
Nas
aulas de História, ainda é comum a presença daquele estudante que apesar de ter
compreendido o assunto, manifesta-se preocupado com uma frase que já se tornou
comum em sala de aula: - Professor, compreendi a aula, mas não sei como estudar
História.
Essa
constatação levou-nos a desenvolver um roteiro de estudo, visando facilitar a
análise dos fatos e mostrar ao mesmo tempo, a importância de entender um
assunto com lógica de raciocínio, pois só assim será possível uma análise mais
crítica e dialética da História, onde os fenômenos possam ser entendidos com
mais lucidez desde suas origens até suas conseqüências.
O
roteiro proposto é formado apenas por cinco itens (espaço/tempo; contexto
histórico; antecedentes; o evento, desdobramentos), que servem para análise dos
mais diversos temas, ou seja, através de uma mesma linha de raciocínio pode-se
analisar tanto uma aula sobre Reforma Religiosa, como outra sobre Revolução
Francesa.
A
primeira preocupação quando analisamos um acontecimento, é situá-lo no tempo e no espaço, condição
elementar para compreensão de qualquer fato histórico e para criar o hábito na
utilização de mapas (noção de espaço) e outras ilustrações, auxiliares na
caracterização de uma certa época (noção de tempo).
O
segundo passo é analisar o contexto
histórico, isto é, a realidade histórica que cerca o fato em questão. É o ponto
mais importante do roteiro, pois desmistifica a História factual, mostrando ao
aluno que não existem fatos isolados e que todo acontecimento deve ser
entendido à luz da realidade que o cerca. A análise do contexto permite também
que o aluno relacione outros acontecimentos inseridos na mesma realidade.
Na
análise do próprio contexto encontramos os antecedentes
(terceiro passo de nosso roteiro), onde perceberemos os fatores estruturais e
conjunturais, além de seus determinantes mais específicos e até acontecimentos
sem muita importância estrutural, mas que catalisam o processo em direção ao
evento estudado.
Após
os antecedentes, analisaremos o fato,
o evento propriamente dito, através de suas características e seu significado
histórico. Por fim, já com a preocupação de estabelecer uma relação com um
próximo evento, vamos conhecer os desdobramentos
onde estabeleceremos um gancho para analisar um próximo assunto, utilizando o
mesmo roteiro de análise, ou seja:
TEMPO/ESPAÇO
CONTEXTO HISTÓRICO
ANTECEDENTES
O EVENTO
DESDOBRAMENTOS
Fontes:
http://pt.shvoong.com
REVISÃO DE TEXTO – PROCEDIMENTOS GERAIS
Para revisar o texto de um colega:
1) Você precisa se lembrar sempre que deve respeitar o trabalho das outras pessoas, em qualquer situação. Quando você vai revisar um texto, esse respeito deve ser dobrado, pois você está num papel delicado de criticar e sugerir mudanças. Isso não é fácil, pois seu colega teve muito trabalho para fazer esse texto e, assim como você se empenhou para fazer o seu, ele também deve ter feito o melhor que pôde. Ou seja, cuidado com seus comentários, tanto os orais, diante da classe toda, quanto os escritos, que você fará numa folha à parte e anexará ao texto do colega. Lembre-se, ainda, que você não deve apenas apontar defeitos. É importante que você aponte também as qualidades do texto do colega.
2) Use lápis todas as vezes que for fazer uma revisão.
3) Você não deverá riscar ou grifar o texto do colega. A melhor forma de revisar um texto é marcar números no início da linha e, na folha à parte, explicar cada um deles. Veja, a seguir, um exemplo de revisão de um aluno de 5ª série no texto do colega.
_________________________________________________________________________________________
Texto
(1) “Numa bela manhã, o leão encontrou o cordeiro e o leão disse
(2) que iria devorar ele. O cordeiro continuava esperto como sempre e,
(3) fingiu que estava surdo.”
_________________________________________________________________________________________
Revisão
(1) Não precisa repetir leão: “e o leão disse”. Você pode apenas deixar “e disse”que o leitor já entende que é o leão.
(2) Não é devorar ele, é devorá-lo. Fica melhor assim num texto escrito.
(3) Foi uma
boa idéia ela se fingir de surdo! Hahaha!
_________________________________________________________________________________________
4) Leia, primeiramente, todo o texto, atentamente, e divirta-se com a história que seu colega criou. Depois, releia com olhar de revisor, ou seja, buscando erros, mal entendidos, repetições ou qualquer outra coisa que lhe pareça estranha a um bom texto escrito. Entretanto, como não é possível revisar tudo ao mesmo tempo, você deverá fazer diversas leituras do texto, priorizando, em cada uma delas, um aspecto, ou seja, primeiro ortografia, depois repetições, depois coerência, e assim por diante.
5) Antes de fazer suas observações na folha à parte, identifique a escola, a cidade e a data, o trabalho que está sendo feito, o título do texto e os nomes do autor e do revisor. Veja o modelo a seguir.
DE - CE SESI Nº 416
São Bernardo do Campo, ___ de _______________ de 200__.
Revisão de texto - (descrição, carta, fábula, resenha, etc.)
Título do texto - O leão e o cordeiro
Autor do texto –
Revisor do texto –
6)
Para auxiliá-lo na revisão de textos (dos seus, inclusive!), e complementando o
item 4, segue uma
relação de aspectos que
você deve observar quando estiver realizando esse trabalho:
A- aspectos
estéticos
·
a
letra está legível?
·
há
afastamento da margem para indicar parágrafo?
·
coloca
o travessão após o parágrafo?
·
obedece
às margens?
·
não
apresenta borrões ou rasuras?
B- aspectos
gramaticais
·
a
ortografia está correta?
·
emprega
a acentuação gráfica?
·
aplica
devidamente a pontuação?
·
acerta
na concordância?
·
coloca
corretamente os pronomes?
·
acerta
na regência verbal?
C- aspectos
estilísticos
·
repete
demais as palavras?
·
emprega
palavras desnecessárias?
·
usa
frases muito longas?
·
escreve
utilizando elementos (conectivos) da língua falada (daí, então, né, aí, etc.)?
D- aspectos estruturais
·
segue
a estrutura (características) do texto que se propôs a redigir?
Ex.: Fábula = narrativa curta, as
personagens são (geralmente) animais que agem como
pessoas, tem um ensinamento
(moral) no final.
Observação:
Os aspectos estruturais serão
diferenciados se os gêneros textuais produzidos
forem diferentes, isto é,
cada gênero textual apresenta características próprias, diferentes de outro
gênero textual. Ex.: carta, resenha, bilhete, etc.
Além dos aspectos citados,
você deve considerar também se o texto apresenta:
- adequação ao tema proposto;
- coerência (lógica) nas idéias;
- coesão (ligação, harmonia entre os
parágrafos);
- criatividade.
IMPORTANTE- Para que o trabalho de revisão fique completo,
assim que receber o texto revisado
pelo colega, o redator do
mesmo deverá elaborar sua refacção, eliminando os problemas/dificuldades
que foram apontados.
PESQUISA
ESCOLAR
A
pesquisa não é um trabalho onde copiamos trechos de livros, de enciclopédias ou
pedaços de textos tirados da Internet, entregamos e pronto! É um meio de
aprender a saber fazer.
A
pesquisa é utilizada em todas as áreas do conhecimento com a intenção de
aprofundar os assuntos estudados. O pesquisador deve ter claro o problema da
pesquisa, o que procura, onde procurar e como buscar respostas.
Você
sabe fazer uma pesquisa? Como você seleciona os assuntos e os recursos para
elaborar uma pesquisa?
Para
que seu trabalho de pesquisa seja um sucesso, veja, a seguir, algumas
atividades que podem ser fazer parte dele.
- Entrevista – antes de fazê-la, é
necessário localizar o(s) entrevistado(s é necessário localizar o(s) entrevistado(s), preparar um
roteiro de perguntas e, durante a entrevista, registrar as informações
obtidas (escrevendo ou gravando).), preparar um roteiro de
perguntas e, durante a entrevista, registrar as informações obtidas
(escrevendo ou gravando).
- Pesquisa bibliográfica – pesquisar em
bibliotecas, com o uso de enciclopédias impressas ou virtuais.
- Coleta de informações – obedeça os
seguintes passos:
- selecione os livros pelo
assunto;
- analise o índice para ter
uma visão geral dos assuntos tratados;
- faça anotações
necessárias para a pesquisa;
- coloque as referências bibliográficas (vide
anexo)
- Pesquisa em documentos
históricos
– ao fazer a leitura e análise de um documento histórico é necessário
observar alguns pontos:
- verificar se o documento
tem data e local de origem;
- identificar o autor;
- reconhecer a finalidade
do documento;
- identificar as
informações do documento;
- contextualizar esse
documento com outros fatos históricos.
- Pesquisa em jornais – as pesquisas em
jornais antigos acontecem em bibliotecas e em arquivos públicos com uso de
microfilme. Para localizar o jornal é necessário indicar o dia, o mês e o
ao do exemplar. Jornais e revistas atuais podem ser encontrados em
bibliotecas e na Internet.
COMO
APRESENTAR A PESQUISA
1- Apresentação
por escrito
- Capa – deve conter o
título do trabalho, o nome do autor (se feito individualmente) ou autores
(quando realizado em equipe);
- Sumário ou índice – relação dos
subtítulos criados (várias partes do trabalho) com o número da página em
que cada assunto aparece. É a segunda folha do trabalho;
- Textos, fotos e mapas – formam o corpo do
trabalho;
- Conclusão – escrita resumida do
que foi aprendido sobre o assunto estudado e também comporta um relatório
sobre como o trabalho foi desenvolvido e as dificuldades encontradas, além
da emissão de opinião e/ou sugestões;
- Referências – ao final da pesquisa
deve constar a relação das obras que foram consultadas. Elas são
organizadas em ordem alfabética (do último sobrenome de cada autor) e as
normas de apresentação são determinadas pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas – www.abnt.org.br).
2- Exposição
de textos e fotos, desenhos ou maquetes do assunto estudado
- Filmes,
vídeos e músicas com temas relacionados aos assuntos estudados podem ser
usados para enriquecer a exposição.
3- Seminário
- O
seminário pode ser realizado em grupo e os conteúdos a serem apresentados
devem estar dominados. Leituras de
trabalhos não devem ser feitas.
É permitido o uso de um esquema orientador de falas. Podem ser utilizadas,
também, anotações, gravuras, mapas, além de cartazes, vídeos,
retroprojetor, etc.
4-
Dramatização:
- Se
esta for a forma escolhida para a apresentação, é necessário,
primeiramente, escrever o texto para ser dramatizado, ou escolher um texto
de um autor conhecido e/ou estudado. Além do texto com as falas para cada
aluno, há, ainda, que se cuidar da escolha de figurinos, criação de
cenários, sonorização, iluminação e ensaios.
FECHAMENTO DO
TRABALHO
Depois que o trabalho foi feito e apresentado é
hora de se perguntar:
- O QUE
APRENDI/EMOS COM ESTA PESQUISA?
Neste momento, pode-se organizar uma Roda de
Conversa para que os conhecimentos adquiridos sejam compartilhados e para que
se faça uma avaliação dos erros (a fim de que não se repitam) e acertos do
trabalho, bem como da organização e distribuição das tarefas em cada equipe (no
caso de pesquisa realizada em grupo).
Para saber
mais sobre pesquisa escolar consulte:
BAGNO,
Marco. Pesquisa na
Escola: o que é e como se faz. São Paulo, Edições Loyola, 1998.
ROCHA, Ruth. Pesquisar e Aprender. São Paulo,
Scipione, 1997.
OBS.: A indicação acima é um modelo de
Bibliografia.
Fonte: Aqui entre Nós – Jornal Mural da Rede
Escolar SESI. SP, junho-julho-agosto de 2005.
ano II/nº.
5.
Unknown
quinta-feira, 14 de março de 2013
Postagens Relacionadas